terça-feira, 3 de junho de 2008

Terrestres - Points e paradas 1

  • Algumas coisas legais de mais uma ida a SP. No extremo norte, já Mairiporã, subindo a Cantareira de noite, bonita de vegetação, mas com a cara da megalópole, com sujeira, quebradeira no piso e um jeitão de local ótimo pra desovar uns corpos, chegamos – eu, Vanda e Vânia veiculados pela inexaurível (!) Bia – ao Velhão. É uma vila de construções antigas – velhas mesmo – de tijolo e madeira. E o dono, um coroa fanático por artigos de demolição, transformou em super point in dos descolados of northern zone. Em breve estará entrando na rota dos descolados em geral e saindo na vejinha, e daí babau, aproveite enquanto é tempo.
  • Tem várias lojas de artesanato, de quinquilhaterias em geral a cachaça; tem uma marcenaria onde os caras trabalham até de noite fazendo peças e recuperando outras. Tem um restaurante; uma pizzaria; um bar com espaço pra som ao vivo (tava tocando sertanejo, arre!) e um bar de sinuca, com um balcão que é um primor. Preço da caipira até razoável, mas a cerveja meio cara (R$ 7 a de 600, que tinha, mas tinha acabado). Na volta, demos uma perdidinha e entramos em bairrão barra pesada, ruazinhas estreitas, muito cara mal encarado encostado nos muros e nos carros e tudo o mais. Coisas de São Paulo.
  • Em busca de pneus novos em pleno dia 23 de maio, entre feriado e sabadão, dei meia volta ao mundo na zona norte, do Center Norte à Vila Izolina Mazzei, da Vila Maria ao Limão. Aquelas milhares de ruazinhas estreitas, duas mãos, gente pra caralho, carro pra caralho. Você acha que está conhecendo o local, mas está muito longe de onde pensa. É tudo muito parecido. Uma porra de verão em pleno outono, fritando a tarde inteira até entrar a noite pra conseguir comprar e instalar dois pneus novos porque os anteriores foram pro saco na estrada. Mas isto não é reclamação. Pra turista como eu, é aventura, já que não preciso encarar todo dia. SP é isso aí. O resto é perfumaria.

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